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A história do Vitroles: de Belo Horizonte para Brasília, de Brasília para o mundo

Como tudo começou

O início

A banda começou no final de 2008, quando o andarilho Leo Afonso voltou para Belo Horizonte após morar algum tempo no Rio de Janeiro. Ele tinha um sonho antigo de formar uma banda de rock anos 50, e contou sua ideia para Tiago Batera, que na época era seu cunhado. Para facilitar os ensaios, feitos na própria casa onde moravam, decidiram usar um cajón ao invés de uma bateria convencional, e o versátil Tiago construiu o próprio instrumento com pedaços de madeira de um antigo confessionário abandonado. Acredita-se que os graves característicos desse cajón só são possíveis graças à madeira maturada por anos de sussurros pecaminosos.Enquanto isso, no outro lado da cidade, Leandro seguia sua vida de galã e empresário bem sucedido quando foi convidado para preencher a vaga de baixista do Vitroles. Ele e Leo já haviam tocado juntos na banda Mala, além de serem amigos de longa data. Após alguns ajustes no Bass Collection de cinco cordas do Leandro – tais como enterrar as cordas por uma semana em um terreno baldio adjacente a um cemitério e abafá-las com pedaços de espuma e feltro – para que ele tivesse um som um pouco mais rockabilly, o trio fez suas primeiras apresentações, tocando em lugares inusitados como shows de samba e festas de aniversário em lava-jatos.

Primeiro show do Vitroles em fevereiro de 2009
Saída de BH e gravação do EP
 

O som, no entanto, parecia um pouco vazio, e o guitarrista, violonista e cientista Barroca, também amigo antigo de Leo e Leandro, foi recrutado para integrar a trupe. Com essa formação o Vitroles atravessou o ano de 2009 e o início de 2010 fazendo uma série de shows e uma aparição na tv em um programa em homenagem a Elvis Presley. Também nesse período gravou a primeira demo, misturando músicas próprias e clássicos dos anos 50. Foram loucos meses de muito Rock and Roll, mas em maio de 2010 o espírito andarilho de Leo voltou a se manifestar e ele mudou-se para Brasília, deixando a banda em estado de hibernação. A distância impossibilitou os shows, mas não impediu a composição de músicas próprias, o que fez com que o Vitroles deixasse de ser uma banda principalmente de covers e passasse a ser uma banda autoral. Em outubro de 2011 Leandro e Barroca foram até a capital federal para tentar descobrir o paradeiro de Leo. Durante uma exposição de carros antigos, em meio a Caddilacs e Impalas, os três se reencontraram e decidiram gravar as músicas próprias. As sessões aconteceram na primeira semana de janeiro de 2012. Devido ao ritmo intenso de trabalho e a outros projetos em andamento, o Tiago não pôde gravar as percursões, e a tarefa coube ao grande amigo e gente boníssima Tamás Bodolay, da banda Pequena Morte, que acrescentou peso às músicas tocando com um set de bateria completo.

Gravação do EP em janeiro de 2012
Brasília e o lançamento do EP
 

Após a gravação, Leandro e Barroca se uniram em uma jornada empresarial bem sucedida que acabou afastando-os da banda. Assim, os planos para o lançamento do EP tiveram que ser adiados. As músicas podem ser ouvidas gratuitamente em reverbnation.com/vitroles. De 2012 até o início de 2013 o Vitroles passou por várias formações, mas quase não se apresentou ao vivo. Os músicos que tocaram nesse período foram Marcelo Brito , Carlitos e Orlando Venegas. Em março de 2013 Leo Afonso convocou os amigos Bruno Paes, Adriano Bê e Tiago Batera para formarem a banda que tocaria no lançamento do EP. Como os músicos estavam em BH e Leo estava em Brasília, foram poucos ensaios até o show, que aconteceu na Obra no dia 12 de dezembro daquele ano, em Belo Horizonte.

Show de lançamento do EP em dezembro de 2013
Vitroles em Brasília
 

Além desse show, em 2013 o Vitroles fez uma apresentação na Rádio Mig FM em Brasília, contando com a participação do violonista Mateus Tymoniuk. Em 2014, terminada a "força tarefa" para o lançamento do EP, Leo passou a procurar por músicos de Brasília que estivessem dispostos a dar seguimento à banda. O primeiro entrar nessa nova formação foi o baixista Guilherme Jappe, mas ele acabou se mudando de Brasília. Depois disso os músicos Alessandro Xavier, Leonardo Xavier e Henrique Bass responderam a um anúncio do Vitroles e fecharam a mais longa formação da banda.

Formação mais longa do Vitroles tocando no Stadt Bier em novembro de 2015
2014 a 2018
 

O público que acolheu o Vitroles em Brasília foi o pessoal dos motoclubes. A banda tocou em diver

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